Quando falamos de retorno à academia, o momento em que quem interrompeu os treinos volta à rotina de exercícios físicos. Também chamado de volta à academia, ele exige planejamento de treinos, atenção à nutrição e cuidado com possíveis lesões. Para dar o pontapé, é essencial entender três pilares que sempre aparecem nos grandes esportes: a atividade física, qualquer movimento que eleva a frequência cardíaca e mobiliza músculos, a musculação, exercícios de resistência com pesos que desenvolvem força e volume muscular e a nutrição esportiva, dieta adaptada ao gasto energético, recuperação e crescimento muscular. Ignorar a lesão, qualquer dano muscular ou articular pode transformar o objetivo em frustração. Em resumo, retorno à academia envolve planejamento, alimentação correta e prevenção de lesões, três componentes que se influenciam mutuamente.
O primeiro passo é montar um plano que respeite o nível atual do corpo. Comece com sessões curtas de cardio leve – 20 minutos de bicicleta ou caminhada – e inclua exercícios de mobilidade como alongamentos dinâmicos. Depois, insira circuitos de musculação com carga moderada, priorizando movimentos multiarticulares como agachamento, supino e remada. A regra do "progressive overload" (sobrecarga progressiva) garante que o corpo evolua sem sobrecarregar tendões ou ligamentos. Em clubes de futebol como o Flamengo, o departamento de preparação física usa essa mesma lógica: treinos curtos, alta frequência e aumento gradual de carga, evitando picos que causam lesões. Se você tem mais de 30 anos ou já sofreu alguma lesão, ajuste a carga em 10 % a cada duas semanas e dê preferência a séries de 10‑12 repetições. Lembre‑se de registrar cada sessão em um aplicativo ou caderno; a constância dos dados ajuda a identificar padrões de fadiga, assim como técnicos de equipes de alto nível analisam estatísticas de jogos para otimizar estratégias.
Nutrição e recuperação são o terceiro pilar e, muitas vezes, o que diferencia quem volta rápido daquele que desiste no segundo mês. Consumir proteína de alta qualidade (1,6‑2,2 g por kg de peso) logo após o treino acelera a síntese muscular; carboidratos de absorção rápida (frutas, mel) repõem o glicogênio usado durante o exercício. Hidrate‑se bem – a desidratação diminui a performance e aumenta o risco de cãibras. Dormir de 7 a 9 horas por noite garante a liberação do hormônio de crescimento, essencial para reparo muscular. Se algum torcedor de esportes acompanhou a eliminação de River Plate na Libertadores, percebeu como a falta de preparação física impactou a performance. Da mesma forma, quem ignora a alimentação adequada vê a fadiga chegar antes do planejado. Por fim, fique atento aos sinais de lesão: dor aguda, inchaço ou perda de amplitude de movimento são alertas para reduzir a carga ou buscar avaliação profissional.
Com esses conceitos claros – planejamento de treinos, nutrição equilibrada e monitoramento de lesões – você já tem a bússola para uma volta segura à academia. A seguir, descubra artigos que abordam cada um desses tópicos em detalhes, trazendo exemplos reais de atletas, estratégias de clubes e dicas práticas que você pode aplicar hoje mesmo. Aproveite a leitura e prepare-se para transformar a volta ao treino em sucesso consistente.
A influenciadora Thais Carla compartilha o medo e a timidez que sentiu ao voltar à academia 50 dias depois da cirurgia bariátrica. Ela detalha a rotina de treinos, a perda de até 60 kg e o foco na saúde e autoaceitação. O relato também traz sua vitória legal contra a gordofobia e o lançamento de livro e documentário.
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