Se alguém falou de embalsamamento e você ficou na dúvida, não se preocupe. Aqui vamos explicar de forma simples o que acontece, por que pode ser útil e quais são os principais detalhes que todo mundo costuma perguntar.
Primeiro, embalsamar é um procedimento usado para preservar o corpo de alguém que morreu. O objetivo é retardar a decomposição, deixar o corpo com aspecto mais natural e facilitar o velório ou a transferência para outro local. Não é coisa de filme de terror; na maioria das vezes é um serviço oferecido por funerárias e tem regras bem específicas.
O processo começa com a limpeza do corpo. O profissional usa soluções químicas, geralmente à base de formaldeído, para desinfetar e substituir os fluidos que já estavam no organismo. Depois, ele injeta o conservante nas veias principais – artéria e veia – para que o líquido se espalhe por todo o corpo.
Em seguida, há a remoção de sangue residual e a troca do líquido interno por soluções que mantêm a cor da pele e evitam manchas. Se o falecido usava maquiagem ou tinha alguma cicatriz visível, o embalsamador pode ajustar com tintura adequada. Tudo isso costuma durar de 2 a 4 horas, dependendo do tamanho do corpo e das condições do local.
Depois da aplicação, o corpo é colocado em roupas especiais, normalmente ao estilo do que a pessoa usaria no velório. Isso ajuda a manter a postura natural e permite que a família veja o ente querido de forma tranquila.
Existem algumas situações em que o embalsamamento costuma ser a escolha mais prática. A mais comum é quando o velório será realizado em outro dia, permitindo que o corpo fique bem apresentável por mais tempo. Também ajuda quando o falecido morreu fora da cidade e o corpo precisa viajar longas distâncias.
Outro motivo é a questão cultural ou religiosa. Algumas famílias preferem ver o ente querido com aspecto natural, sem alterações visíveis de decomposição. Nesses casos, o embalsamamento ajuda a respeitar esse desejo.
É importante lembrar que o serviço tem um custo adicional. O preço varia de acordo com a região, a funerária e a complexidade do procedimento. Vale comparar valores e pedir detalhes do que está incluído antes de fechar o contrato.
Também tem a parte legal: em alguns estados, o embalsamamento é obrigatório quando há necessidade de autópsia ou quando a lei exige a preservação do corpo por tempo determinado. Nesses casos, a funerária tem que seguir normas bem específicas.
Se você está pensando em contratar esse serviço, a dica é conversar abertamente com a funerária, tirar todas as dúvidas sobre o processo, prazo e valor, e verificar se há alguma restrição de saúde que impeça a aplicação do conservante.
Resumo rápido: embalsamar é preservar, deixar o corpo apresentável por mais tempo, e pode ser útil em velórios atrasados, viagens longas ou por questões culturais. O processo é feito por profissionais treinados, usando soluções químicas, e tem um custo que varia.
Com essas informações, você já tem o panorama básico. Se ainda restar alguma pergunta, a gente recomenda buscar uma funerária de confiança e pedir um orçamento detalhado. Assim, você garante que tudo será feito da melhor forma para você e sua família.
Em 1958, o velório de Papa Pio XII virou um pesadelo quando seu corpo explodiu por falha no embalsamamento. O médico responsável foi acusado de usar técnicas experimentais, deixando o corpo vulnerável ao calor e às bactérias. O incidente provocou fumaça, cheiro insuportável e numerosos desmaios na Basílica de São Pedro. A carreira do médico acabou naquele dia, marcando um dos maiores escândalos funerários da história do Vaticano.
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