Nos últimos meses, o Brasil tem vivido momentos tensos na economia. Entre falta de recursos em clubes de futebol, cortes de programas sociais e a alta dos juros, a ansiedade das famílias aumentou. Mas, antes de entrar no pânico, vale entender de onde vêm esses problemas e o que você pode fazer para não sentir tanto o efeito no bolso.
Um dos casos que mais deu o que falar foi o impeachment de Augusto Melo no Corinthians. O presidente foi afastado depois de um escândalo de patrocínio que apontou lavagem de dinheiro e falta de transparência nos contratos. Esse episódio expôs fragilidades na gestão de recursos de grandes clubes e gerou medo de que mais organizações esportivas possam enfrentar dívidas inesperadas.
Outro ponto crítico foi a divulgação do programa Pé-de-Meia. O governo liberou a quinta parcela de R$200 para alunos do ensino médio público que cumpram requisitos de presença e cadastro no CadÚnico. Embora seja um alívio para muitas famílias, o fato de o benefício precisar ser parcelado revela a pressão que o Estado sente para equilibrar o orçamento.
A combinação de escândalos corporativos, ajustes fiscais e a desaceleração da economia mundial tem aumentado a sensação de instabilidade. O aumento das taxas de juros, por exemplo, encarece o crédito e reduz o consumo, fechando um ciclo que afeta tanto empresas quanto consumidores.
Primeiro, faça um diagnóstico rápido: anote todas as receitas e despesas dos últimos três meses. Essa visão clara ajuda a identificar gastos que podem ser cortados sem muito sacrifício, como assinaturas que não são usadas ou compras por impulso.
Segundo, priorize a criação de uma reserva de emergência. Mesmo que o valor pareça distante, comece com metas pequenas – R$100 por semana, por exemplo. Esse fundo é o que vai impedir que você caia em dívidas caras quando surgir um imprevisto.
Terceiro, pense em renegociar dívidas de alto custo. Se você tem cartão de crédito ou empréstimo com juros acima de 10% ao mês, procure o banco e peça um novo prazo ou taxas menores. Muitas instituições oferecem condições especiais quando percebem que o cliente está tentando se organizar.
Quarto, aproveite benefícios sociais como o Pé-de-Meia, mas use o dinheiro de forma estratégica. Em vez de gastar tudo de uma vez, reserve parte para a reserva de emergência e o restante para itens essenciais.
Por fim, continue se informando. Sites de notícias confiáveis, como o Cidadania Móvel, trazem atualizações diárias sobre a economia e dicas práticas. Quanto mais você souber, melhor será a sua capacidade de reagir a mudanças inesperadas.
Se você seguir esses passos simples, a crise financeira deixa de ser um monstro invisível e passa a ser apenas mais um desafio que você pode enfrentar com planejamento e calma.
Antonio Delfim Netto, um dos mais influentes economistas do Brasil e ex-ministro da Fazenda, faleceu aos 96 anos. Sua carreira brilhou com o 'milagre econômico' e intervenções significativas durante a crise financeira dos anos 80. Mesmo após a redemocratização do país, permaneceu uma voz influente na política e economia nacional.
leia mais