Quando a gente fala de violência contra mulheres, não está falando só de agressões físicas. São ameaças, assédio, controle econômico, violência psicológica e até crueldade digital. Cada forma deixa marcas e impede que as vítimas vivam com liberdade.
Os números do Brasil são alarmantes: em 2023, o Instituto de Segurança Pública registrou mais de 1.300 homicídios de mulheres, o chamado feminicídio. Além disso, a cada 10 minutos acontece um caso de violência doméstica que chega à polícia. As vítimas costumam ser jovens, negras e de baixa renda, mas o problema atravessa todas as classes.
Esses dados não são só estatísticas – são gente real, mães, filhas, amigas. O aumento das denúncias nos últimos anos mostra que mais mulheres estão conseguindo romper o silêncio, mas também indica que a violência continua presente nos lares e nas ruas.
Não dá para resolver isso só com leis; a mudança começa no dia a dia. Se você presenciar um comportamento abusivo, fale. Não justifique a agressão como “briga de casal”. Ofereça apoio à pessoa que está sendo agredida, diga que ela merece ajuda e que não está sozinha.
Além disso, conheça os canais de apoio: o 180 liga 24 horas para quem sofre violência doméstica, e o Disque 100 recebe denúncias de abuso contra crianças e adolescentes. Compartilhar informações corretas nas redes também ajuda a desmistificar mitos e a combater a cultura de culpabilizar a vítima.
Empresas e escolas podem criar ambientes seguros, oferecendo treinamentos sobre assédio e políticas claras de denúncia. Quando as instituições levam a sério cada relato, a vítima tem mais chance de buscar justiça.
Por fim, não deixe de se informar. Leia reportagens, acompanhe estudos e participe de campanhas de prevenção. Quanto mais gente souber o que é violência contra mulheres, mais cedo ela será identificada e combatida.
Se você ou alguém que conhece está em risco, procure ajuda imediatamente. O problema pode parecer grande, mas a soma de atitudes simples transforma a realidade. Vamos agir juntos e garantir um futuro onde ninguém precise temer por sua integridade.
O governo de Alagoas, liderado pelo governador Paulo Dantas, lançou o programa 'Alagoas Sem Violência' para combater a violência contra mulheres no estado. A iniciativa oferece apoio psicológico, assistência jurídica e abrigo às vítimas, além de promover a conscientização sobre o tema.
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