Se tem uma coisa que garante mais saúde para a gente, é a vacinação. Ela protege não só quem recebe a dose, mas toda a comunidade. Aqui a gente explica de forma simples como funciona o calendário de vacinas, onde encontrar o posto de saúde mais próximo e o que fazer se surgir algum efeito inesperado.
O Ministério da Saúde define um cronograma que começa nos primeiros dias de vida e vai até a idade adulta. Bebês recebem BCG, hepatite B, tríplice viral e outras. Aos seis meses, já tem a segunda dose da tríplice viral, além de rotavírus e meningite C. A partir dos 2 anos, entram DTP, poliomielite e sarampo, e assim por diante.
Adultos não ficam de fora. A vacina contra a gripe é anual, a de febre amarela tem reforço a cada 10 anos para quem viaja a áreas de risco, e a tríplice viral de reforço (tétano, difteria e coqueluche) vem a cada 10 anos.
O jeito mais fácil é ir ao posto de saúde da sua região. A maioria dos municípios tem um calendário online e até aplicativo que avisa quando a sua dose está disponível. Se preferir, farmácias credenciadas também oferecem vacinas, mas pode ter custo adicional.
Leve o cartão de vacinação, um documento com foto e, se for menor de idade, a autorização dos responsáveis. A equipe vai conferir se a dose está certa para a sua idade e se há alguma restrição, como alergia grave a algum componente.
Depois da aplicação, fique de olho nos próximos dias. A maioria dos efeitos colaterais é leve – dor no braço, febrinha ou cansaço – e desaparece em 24 a 48 horas. Caso apareça algo forte, como inchaço intenso, dificuldade para respirar ou erupções, procure um posto de saúde imediatamente.
Não deixe a vacinação para depois. Cada dose faz diferença na proteção contra doenças que podem ser graves ou até fatais. Aproveite as campanhas de vacinação gratuitas que rolam o ano todo e compartilhe a informação com amigos e familiares. A imunização coletiva é a melhor arma que temos para manter o Brasil saudável.
Especialista em saúde pública, Dr. Paulo Eduardo Menezes, alerta para a necessidade de vigilância em relação ao MPox (varíola dos macacos). Ele destaca que a doença é séria, mas não tem as mesmas características de uma pandemia como a COVID-19, afetando principalmente grupos específicos. O especialista enfatiza a importância de medidas preventivas, incluindo vacinação, e critica a resposta lenta de alguns governos.
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