Slipknow: quem são e por que são referência no metal

Se você curte um som pesado que não deixa ninguém parado, provavelmente já ouviu falar da Slipknot. Formada em Des Moines, Iowa, em 1995, a banda se destacou logo de cara com a combinação de riffs brutais, batidas intensas e, claro, as máscaras icônicas. Cada integrante tem um número e uma identidade visual que ajuda a criar um show que parece um ritual, não só um concerto. Isso já explicava por que eles ganharam fãs tão rapidamente.

Origens e primeiros álbuns

O primeiro álbum, "Slipknot" (1999), chegou num momento em que o nu‑metal ainda bombava, mas a turma trouxe algo a mais: percussão tripla, samples sinistros e letras que falam de dor e rebelião. Hits como "Wait and Bleed" e "Spit It Out" entraram nas rádios de rock e abriram caminho para o segundo disco, "Iowa" (2001). Esse segundo álbum foi mais sombrio, com faixas como "People = Shit" que mostraram que a banda não tinha medo de ser agressiva demais para o mainstream.

Turnês, máscara e impacto cultural

As turnês da Slipknot são verdadeiros espetáculos. Luzes estroboscópicas, pirotecnia e a energia do público criam um clima que passa de simples show para experiência quase religiosa. As máscaras são mais que um visual; cada uma conta a história do integrante – do “Clown” ao “Maggot”. Essa estética acabou influenciando outras bandas e até designers de moda. Além disso, a banda ajudou a legitimar o metal como forma de expressão artística, abrindo portas para grupos mais experimentais.

Se você quer começar a ouvir a Slipknot, o caminho mais fácil é pelo álbum ".5: The Gray Chapter" (2014). Ele marca o retorno depois da trágica morte do baixista Paul Gray e traz faixas como "The Negative One" que unem melodia e agressão. Para quem prefere playlists rápidas, o single "Duality" é um ponto de partida clássico – a pegada do refrão grita “não pare”, perfeito para treinos ou para subir o clima.

Quer assistir a um show ao vivo? A maioria dos grandes festivais de rock ainda inclui a Slipknot na grade, como o "Rock in Rio" ou o "Download Festival". Os ingressos costumam esgotar rápido, então vale ficar de olho nas datas de abertura de vendas nos sites oficiais ou nas redes sociais da banda. Se você não consegue ir, plataformas de streaming costumam ter gravações de performances ao vivo que preservam a energia da plateia.

Por fim, a Slipknot vai muito além da música. Eles lançaram livros, documentários e até linhas de roupa que ajudam os fãs a viver a experiência completa. Para quem quer entender a cultura da banda, dê uma olhada no documentário "*Turn the Light On*" (2022), que mostra bastidores, histórias dos membros e o processo criativo por trás dos álbuns. No fim das contas, seja pela música, pela estética ou pelo sentimento de comunidade, a Slipknot continua sendo um ponto de referência para quem busca metal intenso e autêntico.