Quando falamos em herança, a primeira imagem que vem à cabeça costuma ser a de bens deixados por parentes. Mas a palavra vai muito além de imóveis e dinheiro. Ela engloba cultura, história, valores e até conhecimentos que passam de geração para geração.
Para organizar suas ideias, vamos dividir a herança em três categorias principais: patrimonial, cultural e jurídica. Cada uma tem regras específicas, mas o objetivo é o mesmo – garantir que o que você construiu ou recebeu continue vivo.
Esta é a parte mais visível da herança. Inclui casas, terrenos, veículos, contas bancárias e investimentos. Se você ainda não tem um plano de sucessão, comece listando tudo o que possui, avaliando valores de mercado e, se possível, contratando um avaliador profissional. Esse levantamento facilita a divisão entre herdeiros e evita brigas no futuro.
Além de registrar, pense na proteção. Seguro de vida, seguro residencial e cláusulas de usufruto são ferramentas que podem evitar que o patrimônio se perca ou seja mal administrado.
Todo mundo tem histórias de família, receitas secretas ou aquele objeto que tem significado especial. Esses elementos formam a sua herança cultural. Onde guardá‑los? Em álbuns digitais, gravações de áudio ou até em um pequeno livro de memórias. Compartilhe com os mais jovens; assim eles aprendem a importância dessas raízes.
Se a sua comunidade tem festas, danças ou artesanato típicos, apoiar eventos locais e ensinar as técnicas garante que a tradição não desapareça. Muitas vezes, o governo ou ONGs oferecem apoio – vale a pena pesquisar.
Por fim, não deixe de pensar na herança jurídica. Fazer um testamento bem redigido evita disputas e deixa claro quem recebe o quê. Se não houver testamento, a lei define a divisão, mas isso pode gerar desgastes familiares.
Resumo rápido: faça um inventário, proteja seus bens, registre suas histórias e formalize sua vontade em um testamento. Assim, você garante que a sua herança – seja material ou imaterial – permaneça forte e útil para quem vem depois.
A família de Gugu Liberato anunciou um acordo sobre a disputa de herança que se arrastava. Aparecida Liberato, irmã do apresentador e administradora do espólio, cedeu parte de sua parte para a viúva Rose Miriam Di Matteo, que buscava reconhecimento de união estável. O acordo foi chamado de 'harmonia' e encerrou as tensões legais em 15 de dezembro de 2024.
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