Se você já ouviu falar de política brasileira, provavelmente já cruzou o nome de Benedita da Silva. Nascida em uma comunidade da periferia do Rio de Janeiro, ela virou uma das vozes mais fortes na luta pelos direitos das mulheres, dos negros e dos moradores das favelas.
Desde cedo, Benedita sentiu na pele as dificuldades de quem vive na margem da sociedade. Essa realidade a fez entrar na política com um objetivo claro: mudar o sistema que exclui tanta gente. Seu primeiro passo foi ser assistente social, onde viu de perto a falta de serviços básicos. Foi aí que ela decidiu que precisava estar no poder para transformar a realidade.
Em 1989, Benedita foi eleita vereadora do Rio, tornando‑se a primeira mulher negra a ocupar esse cargo na capital. Depois disso, ela assumiu a Secretaria de Políticas para a População Negra, criando projetos que ainda hoje servem de modelo para outras cidades.
O grande salto veio em 1995, quando se tornou a primeira mulher negra senadora do Brasil. No Senado, ela defendeu leis de ação afirmativa, combate à violência doméstica e políticas habitacionais. Sua presença ajudou a abrir caminho para outras lideranças negras na política nacional.
Além dos cargos eletivos, Benedita criou comunidades de apoio nas favelas, oferecendo cursos de alfabetização, orientação jurídica e apoio psicológico. Esses projetos mostraram que a política pode ser prática, ajudando pessoas no dia a dia.
Mesmo depois de décadas no cenário político, o nome de Benedita ainda aparece nos debates sobre igualdade racial e de gênero. Ela costuma dizer que a luta não termina com a eleição, e isso faz sentido: as políticas que ela ajudou a aprovar ainda são discutidas nas escolas e nas casas de governo.
Hoje, mesmo sem ocupar um cargo eletivo, ela participa de conferências, colabora com ONGs e orienta jovens políticos. Sua experiência serve de inspiração para quem quer entrar na política vindo de comunidades vulneráveis.
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Em resumo, Benedita da Silva é mais que um nome; é um exemplo de como a determinação, a coragem e o compromisso com a justiça podem transformar a sociedade. Continue nos acompanhando para ficar por dentro das novidades sobre ela e outros temas que importam para o Brasil.
No dia 2 de julho de 2024, Carla Zambelli (PL-SP) gerou polêmica ao chamar Benedita da Silva (PT-RJ) de 'Chica da Silva' em uma transmissão ao vivo. A referência à figura histórica foi vista como racista pelo PT, que se solidarizou com Benedita durante o evento de parlamentares mulheres do G-20. Benedita destacou a importância da Secretária de Mulheres na política.
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