Flamengo vence Pyramids FC 2-0 e avança à final da Copa Intercontinental contra o PSG

Na noite de 13 de dezembro de 2025, o Flamengo garantiu sua vaga na final da Copa Intercontinental 2025 com uma vitória sólida de 2 a 0 sobre o egípcio Pyramids FC, no Estadio Áhmad Bin Ali, em Al-Rayyan, Catar. Os gols, ambos de cabeça, vieram de Léo Pereira (23') e Danilo, assistidos por um brilhante Giorgian De Arrascaeta, que foi eleito a grande figura da partida. O jogo, transmitido ao vivo por FIFA+ e beIN SPORTS USA, não foi fácil — mas foi decisivo. E agora, o Rubro-Negro encara o Paris Saint-Germain na grande final, em um duelo que promete ser histórico: América contra Europa, paixão contra precisão.

Um jogo que começou lento, mas terminou em estilo

O Flamengo entrou em campo com a responsabilidade de dominar, mas o Pyramids FC veio com um plano claro: fechar espaços, recuar e surpreender nos contra-ataques. Nos primeiros 20 minutos, o time egípcio jogou como se estivesse em uma fortaleza. Cada passe era marcado, cada corredor foi contido. O técnico Filipe Luís, que havia prometido "jogar com inteligência", viu sua equipe sofrer para encontrar ritmo. "Eles nos dificultaram tudo", admitiu um jogador no vestiário após o jogo. Mas o controle de bola, a paciência e a qualidade técnica do Flamengo começaram a pesar. Foi então, no 23º minuto, que De Arrascaeta decidiu. Um tiro livre curvo, quase como um penteado no ar, caiu na cabeça de Léo Pereira — sem marca, livre como um vento. 1 a 0. O estádio inteiro pareceu congelar antes de explodir.

De Arrascaeta, o maestro que virou lenda em um só jogo

Se o primeiro gol foi arte, o segundo foi poesia. No segundo tempo, com o Pyramids FC tentando se agarrar ao empate, De Arrascaeta voltou a aparecer. Desta vez, após uma arrancada de três defensores, ele cruzou da linha de fundo com perfeição. Danilo, que entrara no segundo tempo para dar mais força ofensiva, saltou como um raio e desviou de cabeça. 2 a 0. A assistência foi tão precisa que até os comentaristas da FIFA, no vídeo oficial, repetiram o lance três vezes. "Isso não é futebol. É circo, mas o circo da elite", disse um analista do OneFootball. O equatoriano Gonzalo Plata, que começou como titular, também teve papel importante na construção das jogadas, mas foi De Arrascaeta quem levou a bola até a rede. Ele não apenas passou — ele transformou. E não foi só no gol. Ele criou pelo menos outras duas chances claras, incluindo um chute cruzado que passou a centímetros do travessão.

Defesa firme, arqueiro impenetrável

O goleiro Rossi teve uma noite tranquila — mas não por acaso. No acréscimo do primeiro tempo, o Pyramids FC quase empatou com um cabeceio de última chance. Rossi, com reflexos de campeão, espalmou a bola para fora. Foi a única vez que o time egípcio chegou perto. O goleiro El Shenawi (também citado como Elawi em algumas fontes) fez pelo menos três defesas dignas de destaque, incluindo uma ótima parada contra Everton, mas não teve apoio suficiente. A defesa do Flamengo, com Léo Pereira e Filipe Luís liderando, não permitiu um único chute no alvo no segundo tempo. "Nós não só jogamos bem, mas também nos protegemos como um time que sabe o que está em jogo", disse o zagueiro após o jogo.

Quem está na final? E o que isso significa?

O Flamengo, campeão da Copa Challenger da Copa Intercontinental 2025, agora enfrentará o Paris Saint-Germain — que conquistou sua vaga como campeão da UEFA Champions League. A final, ainda sem data e horário oficiais, deve ocorrer nos próximos dias no mesmo Catar, palco de toda a competição. É a primeira vez que o Flamengo chega à final da Copa Intercontinental desde 2001, quando perdeu para o Bayern Munique. Agora, o clube tem a chance de conquistar o título mais prestigiado entre clubes do mundo — e de consagrar uma nova geração. "Isso não é só um jogo. É uma missão", disse o técnico Filipe Luís em coletiva. "Nós não estamos aqui para participar. Estamos aqui para vencer."

O que vem depois? A pressão da final

A final contra o PSG promete ser um teste de fogo. O time francês tem estrelas como Mbappé e Vinícius Júnior — o ex-Flamengo que agora veste a camisa do rival. Mas o Flamengo tem algo que o PSG talvez não tenha: um espírito de grupo que se reinventou após uma temporada conturbada. A equipe brasileira venceu os últimos cinco jogos em sequência, sem sofrer gols nos últimos 270 minutos. E agora, com a torcida inteira do Brasil torcendo, o time sabe: não é só um troféu que está em jogo. É a história. "Se ganharmos, vamos entrar para o panteão", disse Danilo em entrevista exclusiva. "Isso aqui é o sonho de todo garoto que jogou bola na praia. Agora, é o nosso."