alt out, 16 2025

Quando Flamengo garantiu a vaga nas semifinais da CONMEBOL Libertadores 2025 ao vencer nos pênaltis o Estudiantes de La Plata, a partida virou assunto de bar e de mesa de diretoria ao mesmo tempo.

O duelo aconteceu em 25 de setembro de 2025, no Estadio Único, em La Plata, Argentina, e terminou 1 a 0 para o time argentino depois do tempo regular. Com o placar agregado de 2 a 2, a decisão foi para a série de pênaltis, onde o rubro‑negro saiu 4 a 2.

Contexto dos jogos: da partida de ida à tensão dos pênaltis

Na primeira data, em 18 de setembro de 2025, o duelo inaugural foi no Maracanã, no Rio de Janeiro, com presença histórica de público – ainda que o número exato não tenha sido divulgado, o estádio estava lotado. O Jorge Jesus, técnico do Flamengo, armou um ataque relâmpago: Pedro abriu o placar aos 14 segundos, seguido por Varela aos 9 minutos. O gol de Estudiantes veio de Carrillo, aos 46 minutos do segundo tempo, selando um 2 a 1 que parecia dar vantagem ao clube carioca.

Mas a Libertadores costuma ser imprevisível. O gol de Benedetti na volta, aos 45+2, revirou o placar e enviou os dois times para a prorrogação. O que se seguiu foi mais um teste de nervos que de futebol.

Detalhes da partida de volta e da disputa de pênaltis

Logo no início do segundo tempo, Estudiantes forçou o marcador. Gastón Benedetti encontrou a rede aos 45+2, anulando a vantagem conquistada em Rio. O Flamengo, porém, manteve a posse e buscou o empate, mas o placar ficou 1 a 0 ao fim dos 90 minutos.

Aos 97 minutos, o árbitro marcou a sequência de pênaltis. Primeiro, Jorginho converteu com tranquilidade. O argentino José Sosa respondeu, empilhando a ansiedade. Luiz Araújo não desperdiçou, mas o chute de Benedetti foi defendido pelo goleiro do Flamengo, Agustín Rossi. O ritmo prosseguiu: Jorge Carrascal acertou, Léo Pereira encerrou a série com o pênalti decisivo, após a segunda defesa de Rossi sobre Santiago Ascacibar. O placar final dos tiros foi 4 a 2.

Além da emoção, a partida trouxe um cenário tático interessante. Varela, retornado de lesão que venceu enquanto vestia a seleção uruguaia, trouxe energia ao meio‑campo ao lado de Ayrton Lucas e Arrascaeta. No eixo defensivo, Léo Pereira mostrou firmeza, enquanto Rossi, apesar de ser argentino, virou o herói do Flamengo ao parar os dois chutes decisivos.

Reações e análises: o que dizem especialistas e torcedores

Nas redes, o torcedor rubro‑negro não poupou elogios a Rossi, chamando‑o de "Muralha da Praça da Apoteose". Já no estúdio da Jovem Pan Esportes, o comentarista Bruno Prado destacou a "resiliência de Jorge Jesus" ao ajustar a formação após a saída de Varela na primeira metade da partida de volta.

Para os analistas da ESPN Brasil, o resultado mostra que o Flamengo ainda tem vulnerabilidades nos momentos de pressão. O técnico argentino que comandou o Estudiantes, ainda não nomeado publicamente, elogiou o preparo físico da equipe, mas ressaltou que a "defesa em bloqueio" no segundo tempo poderia ter sido mais agressiva.

Alguns especialistas apontam que a vitória nos pênaltis traz um risco psicológico: a confiança em jogos de decisão pode aumentar, mas a dependência de lances de sorte pode ser perigosa contra clubes como Racing Club ou Vélez Sarsfield, que aguardam na semifinal.

Próximos desafios: o caminho até a final

Próximos desafios: o caminho até a final

Com a classificação, o Flamengo agora aguarda o sorteio que definirá seu adversário nas semifinais. As duas opções são o Racing Club da Argentina e o Club Atlético Vélez Sarsfield. Ambas as equipes chegam em boa forma, mas o Racing chegou ao torneio com "uma segunda ausência" de jogadores chave, segundo a cobertura da ESPN.

O primeiro duelo da semifinal será novamente no Maracanã, em data ainda a definir. Se o Flamengo quiser repetir o início explosivo de 14 segundos, precisará contar com a entrega de Pedro, que ainda não marcou nos pênaltis, e a criatividade de Arrascaeta.

Um ponto de atenção é a carga física acumulada: a partida de ida, seguida de pênaltis intensos, pode gerar fadiga nos laterais, sobretudo em Varela e em Luiz Araújo, que já jogaram quase todos os minutos do torneio.

Curiosidades e números que marcaram o duelo

  • Pedro marcou o gol mais rápido da história da Libertadores para o Flamengo: 14 segundos.
  • Agustín Rossi fez duas defesas cruciais, ambas nos últimos momentos da disputa de pênaltis.
  • O Flamengo converteu 100% dos seus cobradores (4 de 4).
  • Estudiantes só converteu 1 de 5 (20%).
  • O público no Estadio Único ultrapassou 45 mil torcedores, segundo estimativas da imprensa local.

Perguntas Frequentes

Como a vitória nos pênaltis afeta a confiança do Flamengo?

A conquista nos pênaltis reforça a crença de que a equipe pode superar adversidades. Entretanto, ela também cria uma dependência psicológica de situações de morte súbita, que pode ser explorada por rivais mais experientes nas próximas fases.

Quem foi o responsável pelas defesas decisivas?

O goleiro Agustín Rossi salvou os chutes de Gastón Benedetti e Santiago Ascacibar, garantindo a vitória do Flamengo nos pênaltis.

Quais são as possibilidades de adversário na semifinal?

O Flamengo pode enfrentar o Racing Club ou o Club Atlético Vélez Sarsfield. O Racing chegou com duas ausências de jogadores importantes, enquanto o Vélez tem mantido seu esquema defensivo em alta performance.

Como a ausência de Varela na primeira metade impactou o jogo?

Varela saiu machucado logo após o intervalo na partida de volta, reduzindo a criatividade no meio‑campo do Flamengo. Apesar disso, sua presença nos 9 primeiros minutos da partida de ida foi decisiva para abrir o placar.

Qual a importância do gol de 14 segundos para o Flamengo?

O gol de Pedro aos 14 segundos estabeleceu o recorde de partida mais rápida na história recente da Libertadores para o clube, dando ao time um ímpeto psicológico que serviu de base para a estratégia ofensiva de Jorge Jesus.

18 Comentários

  • Image placeholder

    Camila Gomes

    outubro 16, 2025 AT 22:15

    Os pênaltis mostraram que a defesa do Flamengo tá mais afiada do que a maioria pensa, principalmente com o Rossi segurando dois chutes decisivos. Isso dá uma moral enorme pro time na próxima fase, porque pressão é tudo. Ainda tem que cuidar do cansaço nos laterais, Varela e Araújo já tão sentindo o peso.

  • Image placeholder

    Paulo Ricardo

    outubro 18, 2025 AT 20:50

    Que nervoso! Quem diria que iguah seria o fim da partida.

  • Image placeholder

    Ramon da Silva

    outubro 20, 2025 AT 19:25

    Imprescindível salientar que a estratégia adotada por Jorge Jesus, ao reposicionar Varela no meio‑campo, proporcionou maior fluidez ofensiva, o que se refletiu no início tão precoce do placar. Ademais, a compostura demonstrada pelos atletas nos momentos de cobrança evidencia a solidez psicológica do elenco.

  • Image placeholder

    Isa Santos

    outubro 22, 2025 AT 18:00

    Na verdade a partida foi quase um reflexo da vida, ciclos de tensão e alívio. Cada chute ao gol dizia mais que palavras, era medo e esperança misturados

  • Image placeholder

    Everton B. Santiago

    outubro 24, 2025 AT 16:35

    O rendimento do goleiro argentino foi decisivo, pois evitar duas finalizações ajuda a manter a vantagem. Além disso, a eficiência dos cobradores flamengos (4 de 4) demonstra um preparo técnico robusto. Ainda resta observar a carga muscular dos laterais para a semifinal.

  • Image placeholder

    Gabriela Lima

    outubro 26, 2025 AT 15:10

    Não há dúvidas de que a narrativa da partida transcende o mero relato estatístico, pois ela se insere num contexto mais amplo que envolve a identidade cultural do clube e a expectativa de milhões de torcedores. A performance de Agustín Rossi, embora tenha sido quase milagrosa, deve ser analisada sob a ótica de uma preparação meticulosa que muitos ignoram, sobretudo no que tange à leitura de movimentação dos cobradores adversários. Ademais, a taxa de conversão perfeita dos batedores flamengos revela não só a qualidade individual, mas também a coesão do grupo no momento de maior pressão, algo que rara vez se observa em competições de alto nível. Também se faz mister considerar que a fadiga acumulada pelos laterais, nomes que os torcedores conhecem bem, pode representar um ponto vulnerável na sequência de confrontos, sobretudo contra equipes que privilegiam a velocidade nas alas, como o Racing Club. Ainda assim, vale notar que a estratégia tática de Jorge Jesus permite alternar entre um bloqueio defensivo e transições rápidas, o que confere ao time uma versatilidade rara. É preciso que a comissão técnica continue a monitorar as cargas de treinamento para evitar lesões que comprometam o desempenho futuro. Outro ponto que merece destaque é o fato de que o gol relâmpago de Pedro aos 14 segundos simboliza a capacidade de “despachar” o adversário antes mesmo de ele encontrar o ritmo de jogo. Além disso, a confiança gerada pelos pênaltis pode gerar uma sensação de inevitabilidade que influi na postura dos adversários. Contudo, a dependência de momentos de “sorte” pode se tornar uma armadilha psicológica se não houver equilíbrio tático. A pressão sobre o meio‑campo, especialmente na ausência de Varela na primeira metade da partida de volta, exigiu adaptações que foram habilmente executadas pelos companheiros. O desempenho de Arrascaeta, ainda que menos visível, foi crucial para manter a circulação de bola. A postura de Léo Pereira na defesa demonstrou firmeza e leitura de jogo, atributos que se tornarão ainda mais importantes nas próximas fases. Por fim, a combinação de fatores psicológicos, como a confiança adquirida nos pênaltis, e aspectos físicos, como a resistência dos jogadores, delineia um cenário onde o Flamengo pode tanto consolidar sua hegemonia, quanto tropeçar em detalhes que, embora pareçam triviais, podem mudar o destino de uma partida decisiva. Portanto, a atenção aos detalhes de preparo e recuperação será decisiva para manter o alto nível de competitividade. A expectativa dos torcedores, portanto, permanece alta, mas acompanhada de cautela.

  • Image placeholder

    Elida Chagas

    outubro 28, 2025 AT 13:45

    Ah, claro, a “estratégia brilhante” de Jesus que sempre funciona, não é? Só falta agora a torcida comprar o ingresso de ouro.

  • Image placeholder

    Thais Santos

    outubro 30, 2025 AT 12:20

    Gente, vocês viram como o Arrascaeta fez aquele drible na volta? Foi show de habilidade, quase impossível de parar. E ainda tem o clima de esperança que o time tá jogando com o coração.

  • Image placeholder

    Consuela Pardini

    novembro 1, 2025 AT 10:55

    Claro, foi um “show”, mas só porque o time tava precisando de milagre. Não se engane, a realidade é bem mais dura.

  • Image placeholder

    Joao 10matheus

    novembro 3, 2025 AT 09:30

    Não é coincidência que o árbitro tenha marcado a disputa de pênaltis exatamente quando o time já mostrava sinais de cansaço; há forças ocultas manipulando o torneio para favorecer clubes mais lucrativos.

  • Image placeholder

    Jéssica Nunes

    novembro 5, 2025 AT 08:05

    De fato, a estrutura da CONMEBOL tem sido alvo de suspeitas, e a transparência dos critérios de arbitragem deixa a desejar, o que alimenta teorias sobre interferências externas.

  • Image placeholder

    Michele Souza

    novembro 7, 2025 AT 06:40

    Vamos torcer pro Flamengo manter essa energia, porque cada vitória deixa a gente mais confiante e animada! Juntos vamos chegar longe.

  • Image placeholder

    Paulo Víctor

    novembro 9, 2025 AT 05:15

    Com certeza, a vibração da torcida faz diferença, e se o time continuar focado, a semifinal pode ser nossa.

  • Image placeholder

    Ana Beatriz Fonseca

    novembro 11, 2025 AT 03:50

    Analiso o desempenho dos laterais e concluo que o desgaste pode comprometer a eficácia defensiva nas próximas partidas.

  • Image placeholder

    Willian José Dias

    novembro 13, 2025 AT 02:25

    Interessante observar, portanto, como o cansaço acumulado; pode, inevitavelmente, gerar falhas críticas; é essencial monitorar os índices de fadiga!

  • Image placeholder

    Elisson Almeida

    novembro 15, 2025 AT 01:00

    Do ponto de vista tático‑operacional, a sinergia entre o bloco defensivo e as transições verticais foi otimizada, gerando um ganho de +0.45 nos indicadores de posse‑bola avançada.

  • Image placeholder

    Flávia Teixeira

    novembro 16, 2025 AT 23:35

    Excelente análise! 👍 Vamos manter essa abordagem e queimar a estratégia nos treinamentos 😉

  • Image placeholder

    Jémima PRUDENT-ARNAUD

    novembro 18, 2025 AT 22:10

    É óbvio que quem não entende a complexidade desse torneio ainda pensa que tudo se resume a sorte; falta visão de quem realmente acompanha o futebol.

Escreva um comentário